Como produzir a esperança?

O humanismo colocou o homem no centro de tudo, dizem as teorias humanas que fomos gerados dos minúsculos plânctons e evoluímos até chegar ao que somos hoje. Segundo eles temos muito poder em nós mesmos, e agora nos vemos obrigados a prosperar, ser felizes, atender todos os desejos dos nossos olhos, realizar as maiores fantasias, se aventurar pelo mundo, custe o que custar precisamos atender os anseios do nosso coração, afinal de contas o universo está aí para nos servir e dar tudo que determinarmos à ele.
 Então o que nos falta para para seguir em frente e alcançar o que queremos? Será que isso tudo é verdade ou estamos sendo empurrados para um abismo?
 Com a revolução industrial, a produção em massa e a busca pela excelência e pelos resultados imediatos, somos cada vez mais pressionados pelo sistema global, criando pessoas doentes de si mesmas e vazias de conteúdo.
 Isso vai contra a sustentabilidade humana, ataca o que temos de melhor, nos afasta do que nos livrou de predadores hostis e de ambientes inóspitos. Vencemos batalhas épicas utilizando o simples que há dentro de nós e nos trouxe até aqui: O homem é um ser social, só vive bem quando está feliz em uma rede sociofamiliar, sendo desafiado e vencendo, o mínimo que seja.
 Quantas histórias conhecemos de pessoas que tem muito mais do que precisam, porém não se sentem desafiadas pela vida, não veem propósito em seu viver, falta-lhes coragem até para viajar para aquela belíssima casa de praia, que muitos invejam.
 O que está acontecendo com essas pessoas?
 Quais são as vozes que ouvem e que não as deixam sair de casa?
 Pode ser  uma voz acusadora: Você não merece o que você tem! Você não é ninguém! Você não é nada! Quem é você afinal?
 Essas são perguntas perturbadoras que podem tirar o prazer de viver, apagar a faísca vital, e sem ela  faltará a chama que movimenta o pistão da emoção, do desafio, da luta, da aventura e do prazer, do realizar.
 Tudo se torna trabalhoso demais. Quando é necessário tomar um banho, começa a pensar no trabalho que terá para tirar e colocar a roupa novamente, que logo precisará de outro banho, que não vai a lugar algum, que terá que esfregar os pés, lavar os cabelos, enxugar-se, e mais isso e aquilo, logo desistirá do banho, e assim será com os esportes, coma  casa e tudo o mais que importa, inclusive seu emprego, sua igreja e seus amigos.
 Será que  só Deus tem uma solução para todos esses problemas ou podemos de alguma maneira ser levados a produzir o remédio para aplacar esse mal?
 Todos temos a capacidade de produzir o antídoto contra a depressão?
 Será que temos a matéria prima para produzir o que combata tudo isso?
 Quero abordar as três virtudes teologais citadas pelo apóstolo Paulo em 1 Co 13:13, dando enfoque especial à esperança, por ser possível produzi-la melhorando a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo, sejam os enfermos da alma ou quem está próximo.


 Vamos juntos iniciar a produção de ESPERANÇA!

 Prefácil do Livro: "Como produzir a esperança?"
 De: Klai Ferreira 

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